30/01/2023
Dosimetria para aplicações de multas e sanções da LGPD serão divulgadas em fevereiro
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Estamos bastante animados com a velocidade com que o Congresso está lidando com a temática cripto. Foi uma surpresa animadora para nós. A gente não sabia [da votação] e acompanhamos como todos os demais. A principal qualidade do projeto é que ele propõem uma regulação principológica. Parte de uma ideia flexível, orientativa, que traça diretrizes para o que vai ser esse mercado cripto e que permita que uma autoridade posteriormente regule todas essas atividades e todo esse mercado até mesmo para não impedir movimentos de inovação.” Juliana Falckmann, head de regulação do grupo 2TMA rapidez com que o projeto entrou na pauta de votação e foi aprovado talvez tenha sido motivada pela aceleração dos movimentos globais de regulação das criptomoedas. Especialmente, a reunião do Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, que aconteceu justamente na quarta-feira e contou com depoimentos de personalidades norte-americanas da indústria, observou Lorena Botelho, sócia do Peck Advogados, escritório especializado em transformação digital e inovação regulatória.
Quando a gente fala em regras de proteção ao consumidor e de prevenção à lavagem de dinheiro, de nada adiantaria ter todas essas regras para os prestadores de serviço locais enquanto outros prestadores de serviço que não tenham sede no país não tenham que seguir as mesmas regras. Então esse foi outro pleito da 2TM, para que a abrangência dessas regras inclua também agentes que não estejam baseados no país.” Juliana FalckmannA proposta estabelece um prazo de 180 dias para que as empresas em operação no país se ajustem às novas normas regulatórias. As empresas que não se adequarem serão penalizadas.
A gente considera que o elemento identificador de um criptoativo é a tecnologia sjubacente a esse ativo, que é a tecnologia de registro distribuído. A chamada DLT (Distributed Ledger Technology), que nada mais é do que um conceito da tecnologia descentralizada que se contrapõem ao que a gente está acostumado de tecnologias centralizadas. Isso foi um pleito nosso para que o Brasil ficasse alinhado com as práticas internacionais. Porque, ao nosso ver, se você consegue definir com precisão o que é um criptoativo, você abre uma gama muito grande de aplicações em diversas indústrias. Você pode aplicar os criptoativos dentro do âmbito do mercado financeiro, no âmbito do mercado de capitais, do mercado de seguros, entre tantos outros. Nós temos as criptomoedas, como por exemplo o Bitcoin, o Ether, mas a gente tem também os tokens lastreados em ativos de outra natureza. Um criptoativo nada mais é do que um documento. E como um documento, permite que a gente o utilize com qualquer conteúdo.” Juliana Falckmann
Talvez não seja tão irreal imaginar que no ano que vem a gente possa ter uma legislação cripto. Lógico que depois da aprovação no Congresso ainda tem a deteminação das regras pelo órgão regulador. E essa será mais restritiva, então pode acabar demorando um pouco mais.” Juliana FalckmannLorena Botelho lembra que, após a aprovação pelo Congresso, a implementação das leis específicas para o setor ainda depende da indicação do órgão competente pelo Governo Federal:
Não é possível mensurar como ainda vai andar todo o processo no Legislativo. Então, não passa de especulação, pois 2022 ainda é um ano eleitoral. Pode ser que o atual governo possa querer deixar sua assinatura nesse tema. Pode ser que isso acelere o processo, mas também pode ser que fique para depois. Em todo caso, pode-se dizer que a discussão desse tema está em constante evolução no Brasil.” Lorena Botelho
Hoje o Brasil não está inserido no mercado cripto internacional justamente pela falta de uma regulação. Para exemplificar isso, basta ver a questão dos fundos de investimento. Fundos de investimento brasileiros podem investir em criptomoedas no exterior de forma indireta, mas eles são vedados de investir em criptomoedas no Brasil. Então, a regulação vai permitir que esses e outros agentes também realizem investimentos diretos em criptomoedas aqui no Brasil, por exemplo.” Juliana FalckmannConforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, há um outro projeto de lei referente à regulação do mercado de criptoativos no Brasil em tramitação no Senado. Durante a reunião na Comissão de Assuntos Econômicos da casa, o senador Irajá Silvestre Filho (PSD/TO) disse que a comissão deve analisar e votar a matéria na quarta-feira da semana que vem, 15 de dezembro. Ainda de acordo com o senador, os projetos em tramitação nas duas casas são complementares e deverão ser apensados mais cedo ou mais tarde. Conteúdo escrito por Caio Jobim e publicado originalmente no Cointelegraph.
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